Portaria eletrônica ou porteiro? Qual é melhor para o seu condomínio?

A portaria eletrônica surgiu como uma alternativa tecnológica ao gerenciamento do tráfego de pessoas em condomínios comerciais ou residenciais. São equipamentos que utilizam a telecomunicação para conectar transeuntes e moradores. 

Apesar de muito atraentes e do aparente custo-benefício que proporcionam por dispensar a força de trabalho de um porteiro, é comum notar que poucos são os lugares que adotaram de vez essa tecnologia. 

Na maioria das vezes, adota-se um modelo híbrido entre a tecnologia e o profissional. E não é difícil entender por quê.

As portarias eletrônicas, por mais que apresentem bons modelos criptográficos e por mais desenvolvido que seja o seu sistema de reconhecimento, não tem capacidade de identificar riscos e de agir em situações de emergência. O porteiro, mais do que um simples “abridor de portões” tem um papel fundamental enquanto vigilante também. Só que exerce tal função dentro de sua cabine.

Por conhecer os moradores, os porteiros sabem os melhores procedimentos e são capazes de identificar qualquer anormalidade. Imagine, por exemplo, se junto a um carro, algum pedestre desconhecido decide entrar no condomínio pelo portão da garagem? 

Ao morador, nesse caso, como caberia agir? Esse exemplo é arrepiante, mas nem é preciso ir tão longe.

O profissional ainda pode reconhecer movimentos estranhos na rua e se torna o primeiro contato com autoridades. Um policial não saberia, por exemplo, a quem se referir e como chamar o síndico de um prédio, caso não houvesse uma correta sinalização disso no sistema de portaria eletrônica ou alguém para lhe indicar isso.

As capacidades de zeladoria de um porteiro também são imprescindíveis. Eles podem ser um elo de conexão entre os moradores e a rua. Receber entregas, guardar bens e orientar visitas sobre como andar no condomínio chegar ao apartamento que precisam ir também são atitudes que podem tornar o dia a dia muito mais simples.

Caso exista algum problema no sistema de PABX existente ou alguma tecnologia pare de funcionar (como a abertura de portões, por exemplo), o porteiro saberá prestar todo o auxílio, resolver o problema para o condômino a curto prazo e depois informar o síndico sobre o ocorrido, para que seja resolvido com prontidão.

É nesse mesmo ponto, inclusive, que a tecnologia deixa a desejar: ela depende da eletricidade. Ou, no melhor dos casos, de um gerador que, por si só, contém uma carga e tempo de funcionamento limitado. E se algum problema do tipo acontecer, quem ficará para ajudar a todos os que precisam entrar e sair do condomínio? 

Essas são apenas algumas das situações que tornam necessário um profissional qualificado para gerenciar as entradas e saídas no condomínio. 

Uma boa ideia, caso você esteja pensando em “agilizar” o cotidiano (cabe analisar se haverá mesmo um ganho de tempo com a tecnologia), é adotar um sistema mais informatizado sem dispensar o trabalho do porteiro, apenas aliviando algumas de suas funções.

E se precisa reduzir custos, a terceirização é, sem dúvidas, a melhor ideia. Com ela, você pode trazer para o condomínio profissionais qualificados e de confiança, sem precisar pagar tributos trabalhistas. Não terá de arcar com férias ou encontrar substitutos quando isso acontecer. 

Viu só? Para tudo existe uma solução. Mas a inteligência humana, nada ainda supera.

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